Quilates, Partes por mil, ISO… você conhece todos esses termos ao comprar uma joia? Se a sua resposta foi não, fique tranquila, pois muitos brasileiros também ficam um pouco perdidos com esse assunto. Por isso, vamos explicar tudo neste post!
Atualmente, após ter sido modificada, a Norma Brasileira que define os teores do ouro pode causar certa confusão em quem ainda não está por dentro dessas mudanças.
Afinal, saber o conceito para a qualificação dos tipos de metal é essencial para prevenir que você caia em ciladas quando realizar suas compras, tanto em lojas físicas quanto online.
Pensando nisso, reunimos neste post algumas das principais informações sobre essas alterações para que você termine a leitura sem qualquer dúvida. Fique conosco e entenda!
Primeiramente, para medir a pureza do ouro, avalia-se o número de partes de ouro puro que compõem aquela peça, seja ela uma joia ou até mesmo uma barra de ouro.
Na idade média, esse sistema de medição era utilizado apenas para pesar pedras preciosas, mas passou a ser aplicada para mensurar ouro a partir do marco, uma moeda da época, que pesava 24 quilates.
Como não era recomendado o uso de ouro puro na confecção de moedas — assim como não é recomendado utilizá-lo na fabricação de joias — por ser muito maleável, passou-se a adicionar outros metais, como o cobre, para produzir o marco.
Sendo assim, o valor da moeda era baseado na quantidade de ouro que havia nela, montante expresso pela nomenclatura “quilates”.
Foi assim que surgiu a definição de que um quilate de ouro é o total de seu peso, dividido por 24, sendo 24k o equivalente a 1000 (100% ouro puro), por exemplo:
Se uma joia é 18k, significa que foram utilizadas 18 partes de ouro de 24 partes na confecção dessa peça.
Ou seja, se 24k equivale a 1000 partes de ouro, 18k equivale a 750 partes de mil.
Então, agora que estabelecemos que quilates e partes por mil são uma escala de medição da pureza do ouro, vamos ao ISO.
Aliás, o ISO nada mais é do que uma espécie de certificado que atesta a quantidade de ouro utilizada na confecção das joias, para não existir nenhum tipo de erro quanto a isso.
Ficou um pouco confuso? Vamos explicar melhor!
Bom, acontece que atestaram que ao utilizar a regra do quilate para fazer a medição da pureza do ouro, não era possível ter precisão do teor de ouro de fato usado na confecção da peça, pois havia uma janela muito grande entre os tipos quilates.
Isso se dá porque muitos fabricantes passaram a arredondar para cima ao classificar a quantidade de ouro, da seguinte maneira:
Se uma peça contém 720 partes de ouro (de 1000), já eram classificadas como 18k, sendo que como vimos anteriormente, uma joia só pode ser considerada uma joia de 18k se conter 750 partes de ouro puro.
Por isso, ao mudar a regra de quilates para partes por mil, torna possível saber com precisão a quantidade de ouro presente em cada joia fabricada.
Dessa forma, se o teor de pureza da joia for de 75%, significa que ela é uma joia 750 e possui — verdadeiramente — 18k.
Foi justamente para definir essas especificações quantitativas dos metais que a ABNT NBR 13703:1996 foi criada, ficando em vigor até recentemente, quando foi substituída.
Então, atualmente, as joalherias precisam seguir a norma ABNT NBR Iso 9202:2016, elaborada no Comitê Brasileiro de Joalheria, Gemas, Metais Preciosos e Bijuteria (ABNT/CB – 033) e pela Comissão de Estudo de Ligas de Metais Precisos para Joalheria (CE-033:002.001).
Sendo assim, o principal motivo dessa substituição é para existir uma padronização das normas relacionadas aos metais preciosos, que seguem agora as regras internacionais de qualificação e garantem que todos saibam exatamente a quantidade de ouro presente na joia que deseja adquirir.
A nova norma define uma faixa de titulação para a liga de metais preciosos (exceto solda) recomendada para uso na joalheria, tratando das ligas de ouro, platina, paládio e prata.
Além disso, também dita um teor mínimo do metal comercializado, não permitindo valores menores na composição das peças.
Agora, os valores não são mais apresentados em quilates, mas sim, em parte por mil (%), adequando-se aos padrões internacionais.
Veja como ficou a nova tabela de conversão de Quilates para ISO das principais porcentagens:
Teor mínimo de ouro | QUILATES (K) | PARTES POR MIL | ISO | |
99,99% de pureza | 24K | 1000 | ISO 11426 ou ISO 15093 | |
91,6% de pureza | 22K | 916 | ISO 11426 | |
75% de pureza | 18k | 750 | ISO 11426 | |
58,5% de pureza | 14K | 585 | ISO 11426 | |
41,6% de pureza | 10K | 416 | ISO 11426 |
SIM, é isso mesmo! O ouro 750 é a mesma coisa que ouro 18K, o que muda é apenas a nomenclatura do parâmetro que mede a porcentagem de “ouro puro” na joia. Por isso, quando comprar uma joia com a descrição ou carimbo 750, fica tranquila, é ouro 18K!
Enfim, como você pode ver, entender a diferença entre Quilates, Parte por Mil ou ISO é fundamental para garantir que está comprando suas joias com a quantidade exata de partes de ouro que você deseja.
Aliás, outro cuidado é conferir se a loja onde você vai adquirir suas peças é como Mave, Joalheria que possui o Amagold, certificado de garantia e de excelência reconhecido mundialmente.
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